[...] A maioria dos homens não vive. Movimenta-se apenas. Choca-se ao sabor dos acontecimentos. Nas “Reflexões de um espectador culpado” afirma:
“A sociedade massificada se compõe em realidade de indivíduos que, se entregues a si mesmos, sabem que são zero, e que ajuntados uns aos outros numa multidão de zeros, têm a impressão de adquirir realidade e poder.”
A triste realidade é que poucos sentem o Absoluto, Deus, ou o nome que queiram dar. A existência humana transformou-se numa simples rotina na qual os acontecimentos nos impelem a pensar e agir mecanicamente. O diálogo transformou-se em zumbido de máquinas cada qual girando no seu eixo – o “EU”, engrenado a outras máquinas visando o quê? Agitação. Futilidade. Mediocridade. Imbecilização
“Desperdiçamos nossos recursos naturais, bem como os dos países subdesenvolvidos, ferro, óleo, etc., de maneira a encher as cidades e estradas com um tráfego congestionado que é, na realidade, em larga escala, inútil e um sintoma da agitação inoperante e fútil da nossa mente”.
Trecho extraído do livro ZEN e as Aves de Rapina de Thomas Merton.
2 comentários:
Uma fantástica análise da civilização atual e os rumos que ela vem tomando:
http://www.zeitgeistmovie.com/
O lixo mental se materializando.
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