Identificar-se com a mente faz com que estejamos sempre pensando em alguma coisa.
Ser incapaz de parar de pensar é uma aflição terrível, mas ninguém percebe porque quase todos nós sofremos disso, então, consideramos uma coisa normal.
O ruído mental incessante nos impede de encontrar a área de serenidade interior, que é inseparável do Ser. Isso faz com que a mente crie um falso eu interior que projeta uma sombra de medo e sofrimento sobre nós. O filósofo Descartes acreditava ter alcançado a verdade mais fundamental quando proferiu sua conhecida máxima: “Penso, logo existo”. Cometeu, no entanto, um erro básico ao equiparar o pensar ao Ser, e a identidade ao pensamento.
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