“Não siga o passado, não se perca no futuro. O passado não existe mais, o futuro ainda não chegou. Observando profundamente a vida como ela é, aqui e agora, é que permanecemos equilibrados e livres. (Bhaddekaratta Sutta) "
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O Caminho do meio
Não devemos confundir os mestres Zen com os "Mahatmas" teosóficos. Os mestres Zen são perfeita¬mente humanos. Adoecem e morrem; conhecem a alegria e a dor; têm mau-humor , ou qualquer outra perfeita "fraqueza" de caráter, tal como qualquer outra pessoa, e não são superiores nas suas paixões. A perfeição Zen está em ser-se simplesmente humano. A diferença entre o mestre Zen e o ser humano comum reside na luta que este último trava incessantemente contra si próprio e a própria humanidade, procurando ser anjo ou demônio. Diz uma célebre frase de Ikkyu:
Os Anjos e os Demônios ocupam as posições mais alta e mais baixa, as posições da perfeita felicidade e da perfeita frustração. Estas posições estão nos pólos opostos de um círculo porque conduzem uma á outra. Não representam literalmente seres , mas os nossos próprios ideais e terrores dados que a roda da vida( das "reencarnações") é na realidade a nossa mente.
A posição do homem reside no meio.
No zen o homem não tem a mente separada entre aquilo que conhece e vê:
A longa noite.
O som da água diz aquilo que penso.
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