
Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre...
Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.
Repare nas flores, continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável...
...mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas,
mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
4 comentários:
Maravilhoso!
Do Porto, Portugal, aqui vai um aceno!
Acho este blog muito belo, tropecei nele, há uns tempos, procurando informar-me acerca do budismo...
O que é certo é que descobri que sou uma "cristã budista",:DDDDD, e que os seus posts me questionam como ser humano face à forma como me encaro a mim mesma e aos que me rodeam...
Quando recebo os seus posts e algum deles me marca especialmente, o que não é raro, tenho o cuidado de reencaminhá-los para uma longa lista de amigos e de conhecidos!
Bem-haja e continuação de um bom trabalho neste blog e na sua vida em geral!
Um abraço,
Mónica claro
Olá, irmãos!
Sempre ensistimos em só ver o lodo.Em nossa sociedade estamos sempre de alguma forma priorisando o lodo.Se vemos por exemplo nossos subúrbios, logo enfatizamos, não deve ser boa coisa ou lá nada é bom.Por que não enxergamos que ali também nascem flores, lindas frágeis,e resistentes.
São palavras que de certa formam nos tiram de uma cegueira aparente.
Me fez pensar muito, podemos levala a todos os campos de nossas vidas.
Muita sanidade a todos!
Sempre surpreendente !!!!
Gashô !!!
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