
O mestre Zen Hakuin (1689-1769) descreve o último estágio de um Koan:
“Quando o discípulo compreende o Koan, percebe que atingiu o limite de sua tensão mental e é levado a uma pausa”. Assim como um homem pendurado sobre um precipício, ele não sabe absolutamente o que fazer a seguir... Súbito, constata que sua mente e seu corpo foram varridos da existência, junto com o Koan. Isto é conhecido como ‘largar o ponto de apoio’.
Quando despertares do entorpecimento e reconquistares a respiração, é como beber água e saber que ela está fria. Sentirás uma alegria inexprimível.”
Assim, quando o discípulo chega ao ponto final em que absolutamente não pode captar o Koan, chega também à compreensão de que a vida nunca poderá ser entendia em sua essência nem possuída ou paralisada à força. Portanto, ele “se solta”, e esse desprendimento é a aceitação da vida tal como ela é, como algo que não pode ser propriedade de ninguém, que é sempre livre, espontâneo e ilimitado.
Um comentário:
Largar o ponto de apoio, é ser somente o que se é.
No presente no aqui e agora.
Como seria o dialogo das pedras, somente buscam o crear , desa forma. Como elas soltas no jardim como flores.
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