quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quais são os ensinamentos de Buda sobre o dinheiro?



Quais são os ensinamentos de Buda sobre o dinheiro? Veja o que diz a Monja Coen, da Comunidade Zen Budista.

Fonte

domingo, 19 de junho de 2011

O monge e o Macaco



Excelente curta de animação criado por dois alunos da instituição, Brendan Carroll e Fancesco Giroldini. "O monge e o Macaco" conta a história do jovem e determinado Ragu que é enviado por seu mestre para cumprir uma última tarefa antes de se tornar um monge. No entanto, o que parecia relativamente simples e fácil se converte em um verdadeiro desafio.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nada especial, simplesmente vivendo o zen


Trecho da carta da filha de Joko Beck Roshi (1916 - 2011):

Nossa mãe,
Joko, morreu pacificamente em 07:30 desta quarta-feira 15 de junho de 2011.

Isso é tudo por agora. Por agora, por favor, pense em algum ensinamento transmitido por ela que possa ter lhe ajudado a transformar em alguns aspectos da sua vida.

Gratidão a todos e obrigado por suas orações por uma passagem pacífica para a pessoa mais incrível que eu já conheci.

A última frase que ela disse foi:
“Isto também é maravilhoso.”

Gassho, Brenda Chiko.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meditação produtiva



Conheça a empresa que levou seus funcionários a um templo budista, usou a doutrina como ferramenta de treinamento e criou o conceito de “personal monk”

A primeira regra era o silêncio absoluto. Não se admitia um pio, nem mesmo uma conversinha paralela, sussurrada que fosse, entre os jovens executivos que acabavam de entrar no templo budista de Barra do Sahy, no litoral paulista. Eles chegaram à noite, vindos de ônibus, da capital, com o propósito de participar de um retiro espiritual de dois dias. Após o jantar, deveriam se dirigir aos dormitórios, em grupos de seis ou sete, acomodando-se em colchonetes espalhados pelo chão. No dia seguinte, bem cedo, depois de arrumar os quartos, rumariam em fila e sempre em sepulcral quietude a uma das salas da casa. Era hora do exercício de alongamento, seguido de Zazen, uma espécie de meditação em que os integrantes ficam ajoelhados sobre almofadas, de frente para a parede, com os olhos semiabertos. “O Zazen é o momento único de cada um, a busca pela luz interior”, define Ângelo Palumbo, ou Anju, um aprendiz de monge da Zendo Brasil, comunidade zen-budista criada há dez anos em São Paulo. Foi Anju quem conduziu a cerimônia, os exercícios de alongamento e de respiração e as tarefas comunitárias do grupo. Cuidou até do cardápio, baseado em peixes e pão caseiro. A única extravagância foi a pizza do último dia para celebrar o sucesso da vivência espiritual.

A experiência zen-budista de Barra do Sahy reuniu 20 funcionários da Pieracciani, uma consultoria paulistana especializada em gestão da inovação. Criada em 1992, a empresa vem se destacando nos últimos anos por adotar internamente um modelo de administração inspirado em conceitos humanistas e espirituais. Eis o credo da casa: pessoas de bem com a vida transformam o ambiente de trabalho. “E essa transformação só ocorre por meio do autoconhecimento, algo que pode ser estimulado pelos preceitos budistas”, afirma Valter Pieracciani, fundador da companhia e pai da iniciativa de contratar a consultoria monástica de Anju para lapidar seus consultores executivos. Segundo Valter, o retiro no litoral paulista foi tão bem recebido pelo time que deu origem a outra ideia: as sessões individuais com os monges. O “personal monk” é realizado na própria Pieracciani.

Ana Paula Keller, gerente de projeto da consultoria, garante que as experiências aperfeiçoaram aspectos como domínio da ansiedade, concentração, organização e administração do tempo. Seu colega Francisco Tripodi também lembra com entusiasmo do princípio zen-budista do “não eu”. Traduzindo: é a prática cotidiana de se livrar do egocentrismo, privilegiando o espírito de equipe. “São conceitos que valem para a vida e para o trabalho”, diz Tripodi.

O problema é que conversas sobre luz interior e “não eu” ainda causam certo estranhamento no ambiente corporativo, movido geralmente pela objetividade dos números e das tradições administrativas. Existem, claro, empresários e executivos adeptos do budismo, mas a maioria não costuma socializar os ensinamentos. E só os pratica forhttp://www.blogger.com/img/blank.gifa do escritório. Steve Jobs é o exemplo mais famoso desta casta: um cidadão budista, mas um homem de negócios egocêntrico e materialista. O que a Zendo Brasil propõe é algo diferente: a utilização das técnicas do budismo como ferramenta de recursos humanos, uma experiência pioneira no Brasil.

“Aos poucos as empresas perceberão que pessoas de bem com a vida tendem a ser mais produtivas e inspiradoras”, diz a monja Coen, mestre de Anju e fundadora da Zendo Brasil. No caso da Pieracciani, o zen-budismo também ajudou a manter em seus quadros os talentos da irrequieta geração Y. “Nosso programa de retenção não se resume às meditações, claro, mas elas foram importantes para reduzir o nível de ansiedade da galera”, afirma Valter. “O controle emocional traz perenidade à equipe.”

Fonte: Época NEGÓCIOS

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O século do EU



The Century of the Self (O século do EU), aclamada série da BBC, examina o surgimento da auto-consumismo, como pano de fundo da dinastia de Freud. Para muitos, tanto política como nos negócios, o triunfo do EU é a expressão máxima da democracia, onde uma verdadeira autonomia foi finalmente transferida para o povo. Certamente as pessoas podem sentir que estão no comando, mas será que estão realmente?

Para saber mais: www.bbc.co.uk/bbcfour/documentaries/features/century_of_the_self.shtml