quarta-feira, 30 de abril de 2008

Silêncio!

“Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se revela.”

Albert Einstein.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Simplificando a vida, somos mais felizes!

“Levar a vida a sério não quer dizer passar a vida inteira meditando, como se vivêssemos nas montanhas do Himalaia ou nos velhos dias do Tibete. No mundo moderno temos que trabalhar e ganhar nosso pão, mas não nos devemos enredar em uma existência das-oito-ás-seis onde vivemos sem noção do significado mais profundo da vida. Nossa tarefa é chegar a um equilíbrio, encontrar um caminho do meio, aprender a não nos estendermos além do possível em atividades e preocupações irrelevantes, e simplificar mais e mais nossas vidas. A chave para encontrar um equilíbrio feliz na vida moderna é a simplicidade.

Texto extraído do “Livro Tibetano do Viver e do Morrer” de Sogyal Rinpoche.

Abandonando o conceito de posse

[...] Não significa que você não deva possuir nada ou que deva dar tudo o que tiver imediatamente. Você poderá ter grande riqueza e muitas posses e poderá até mesmo apreciá-las e gostar de possuí-las; é provável que você tenha interesse pessoal nelas como o brinquedo de uma criança, aliás, como o brinquedo de um adulto. Não é uma questão de não ver o valor das posses, o fato é que deve­ria ser da mesma forma fácil desfazer-se delas. Se alguém lhe pedir um objeto específico de que você goste muito, você não deve, de maneira alguma, hesitar; apenas deve dá-lo. Na verdade, a questão é abandonar esse conceito de posse, pois existe uma espécie de ansiedade em ação.

Extraído do livro: Meditação na Ação, de Chogyam Trungpa

sábado, 26 de abril de 2008

ACEITAÇÃO

Lao Tsé, o grande mestre do taoísmo, costumava dizer que devemos aceitar absolutamente tudo o que a vida nos enviar, seja bom ou ruim, sem qualquer luta ou resistência. Segundo ele, a entrega pacífica aos ditames da vida não constitui uma atitude de passividade ou inércia, mas de uma integração total com o fluxo da existência, que nos faz viver totalmente harmonizados com as forças do Universo.

A verdadeira aceitação não traz nenhuma relutância e consiste em trabalhar com o que se apresenta como a única realidade possível, com a qual teremos de aprender a lidar.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Simplicidade Voluntária

Um estilo de vida que perverte velhos conceitos, e descubra de uma vez por todas como simplificar sua vida.

[...] A expressão simplicidade voluntária deixa claro que ter uma vida mais simples é questão de escolha, de estarmos mais conscientes do que queremos, de quais são os propósitos da nossa vida. E esclarece: não se deve confundir simplicidade com pobreza. Simplicidade é escolha, pobreza não. Simplicidade tampouco tem a ver com negar a tecnologia afinal, ela é muito útil. E muito menos significa mudar-se para uma cabana na floresta. A idéia é simplificar a vida onde se está, com o que se tem - e a maior parte das pessoas que já fazem isso vive nas cidades. Leia mais, aqui!

Fonte: Revista Vida Simples, abril/2008.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Equilibre trabalho e vida pessoal

"É um erro contar com o trabalho como única fonte de satisfação. Do mesmo modo que os humanos precisam de uma dieta variada, com pouca carne para manter a saúde, também precisamos de atividades variadas que nos dêem a sensação de prazer e a satisfação. Alguns especialistas sugerem que um bom começo é fazer uma lista de coisas que você gosta de fazer, de seus talentos e interesses e até de coisas novas as quais gostaria de experimentar. Pode ser jardinagem, culinária, esporte, aprender uma nova língua ou se dedicar a um trabalho voluntário. Dessa forma, se passarmos por um período de baixa no trabalho, poderemos recorrer à família, aos amigos, aos passatempos e a outros interesses como fonte principal de satisfação. Quando a fase passa, podemos retornar ao trabalho com interesse e entusiasmo renovados".

Dalai-lama, no livro A Arte da Felicidade no Trabalho, com Howard C. Cutler (ed. Martins Fontes)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Genocídio cultural no Tibete

“Quarenta anos depois da ocupação chinesa do Tibete, o mundo ainda ignora o que de fato aconteceu, ignora a extensão do terror, da destruição e do genocídio sistemático que o povo tibetano teve de suportar e ainda suporta. De um população de seis milhões de pessoas, mais de um milhão morreram nas mãos dos chineses. As vastas florestas do Tibete, tão indispensáveis à ecologia do mundo quanto as da Amazônia, foram derrubadas; sua fauna selvagem foi quase totalmente dizimada; seus planaltos e rios foram poluídos com rejeitos nucleares; a grande maioria dos seus seis mil e quinhentos mosteiros foi destruída ou saqueada; o povo tibetano enfrenta sua extinção, e a glória de sua cultura em sua própria terra natal está sendo eliminada quase por completo.”

Texto extraído do “Livro Tibetano do Viver e do Morrer” de Sogyal Rinpoche.
Colaboração de Otávio Bocheco.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Conflitos internos

Um velho índio descreveu certa vez um de seus conflitos internos:

"Dentro de mim existem dois tigres, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..."

Quando então lhe perguntaram qual dos tigres ganharia a briga,
o sábio índio parou a refletir e respondeu:

"Aquele que eu alimentar".

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Das qualidades

"Não busque todas as qualidades em uma só pessoa"!
Confúcio, sábio chinês (551-479 a.C.)

domingo, 20 de abril de 2008

“A água simplesmente corre"


“A água simplesmente corre, acomodando-se a todas as formas, sem se apegar a nada.”

Zen-budismo.

For The Peaple Of Tibet

Ligue o som e acesse: For The Peaple Of Tibet



sábado, 19 de abril de 2008

Os ânimos esquentam

[...]"Se alguém me insulta, não pego essa bola para mim porque a raiva é da pessoa. Mas procuro entender suas razões e agir com equilíbrio", explica. À luz do zen, cada um deve atuar como filtro. Por exemplo: se receber uma carga pesada de irritação ou raiva, em vez de retribuir na mesma moeda é melhor transformar a energia em harmonia. "Observo como a situação me parece difícil, fico atento à respiração e me acalmo em vez de engrossar o circuito de violência e agressividade. Aí avalio se vou res-ponder e de que maneira", observa Monja Coen. Isso não significa que o zen pregue a passividade.

"Às vezes, é preciso ser firme e enérgico. Nessas situações, a saída é dizer o que pensa, mas sem perder a calma", avalia ela. "Quando sentamos para meditar, oscilamos suavemente o corpo de um lado para outro até encontrarmos o eixo. Na vida é a mesma coisa. Algumas situações nos balançam, a gente oscila e volta para o centro. Mas para isso o segredo é ser flexível como o bambu ou como a água, que assume a forma do vaso que o contém."

Extraído da matéria da revista Bons Fluídos:
"Os ânimos esquentam - o que fala o mestre zen?

Conhecendo a si mesmo

A yoga parece ser uma atividade suave, mas não é tanto assim, pois desenvolve um trabalho intenso de respiração e exercícios fortes, mexendo com toda a carga de energia do corpo.

Os movimentos ajudam os praticantes a se fortalecer fisicamente, atuando em vários sistemas do corpo, como o digestivo, o endócrino, o respiratório, o circulatório, o nervoso, e o imunológico.

Mas além de equilibrar toda a parte emocional e harmonizar a mente e o corpo, a yoga faz a pessoa manter-se calma, alerta e concentrada, preparando-as para a prática da meditação.

O ideal é fazer aulas semanais, mas também não deixar de praticar os movimentos durante o dia, quando estiver no escritório, no carro, na hora do almoço e etc.

Por Marco de Cardoso.

Generosidade

Existe uma história no Tibete a respeito de dois irmãos; um deles pos­suía noventa e nove iaques, enquanto o outro tinha apenas um. 0 irmão pobre estava bastante contente com o seu único iaque; estava muito feliz e acreditava que era possui­dor de grande riqueza. Possuía um iaque e isso era de fato tudo o que precisava; era o bastante e ele não tinha nenhum receio em particular de perdê-lo. Na verdade, o prazer de possuí-lo era maior que o medo de perdê-lo, enquanto o outro irmão estava sempre com receio de perder os seus iaques. Ele sempre tinha de cuidar deles e, nas Terras Monta­nhosas do Tibete, normalmente existem muitos lobos e ursos montanheses e os iaques muitas vezes morrem com as priva­ções do inverno. No que se refere aos cuidados com os ani­mais, existem muito mais problemas lá do que nesta parte do mundo. Assim sendo, um dia, o irmão rico pensou: "Bem, acho que vou pedir um favor ao meu irmão." Entendam, ele não tinha apenas medo de perder seus iaques, mas também tinha muita ganância de possuir mais. Dirigiu-se então a seu irmão e disse: "Bem, sei que você tem apenas um iaque que não faz muita diferença para você. Assim, se você não tivesse nenhum, isso não teria muita importância. Porém, se você me der o seu iaque, terei então cem iaques, o que significa muito para mim. Quero dizer que cem iaques de fato significam algo. Se eu possuísse tantos iaques assim, seria realmente uma pessoa rica e famosa." Assim, ele pediu o favor, e o outro irmão desistiu do seu iaque com facilidade. Ele não hesitou, apenas o deu. Essa história, então, tornou-se conhecida no Tibete ilustrando o fato de que, quando alguém tem muito, deseja mais e, quando tem pouco, está preparado para dar. Aí está a possessividade, a ânsia psicológica; e isso se refere não só ao dinheiro e à riqueza, mas também ao sentimento profun­damente arraigado de desejar possuir, de desejar manter as coisas, de desejar que as coisas pertençam de modo definitivo a você.

Extraído do livro: Meditação na Ação, de Chogyam Trungpa.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ciência e Espiritualidade

Queremos ser científicos. Pensamos que estamos sendo, mas isso não acontece. Para sermos realmente científicos, temos que lembrar que a ciência sempre mudou, na medida em que descobria novas coisas. Será o materialismo a visão correta, científica, do mundo? Acredito que a resposta é demonstravelmente negativa, embora os próprios cientistas se sintam confusos diante dessa questão.

A confusão do cientista é devida a uma ressaca causada por um con­sumo visivelmente exagerado de uma bebida de 400 anos de idade cha­mada física clássica, destilada por Isaac Newton por volta de 1665. As teorias de Newton lançaram-nos em um curso que desembocou no ma­terialismo que ora domina a cultura ocidental. A filosofia do materialis­mo, concebida pelo filósofo grego Demócrito (c. 460-c. 370 a.C), corresponde à visão de mundo da física clássica, e é descrita variadamente como realismo materialista, físico ou científico. Embora uma nova dis­ciplina científica denominada física quântica tenha substituído formal­mente a física clássica neste século, a velha filosofia da física clássica — a do realismo materialista — continua a ser amplamente aceita.

Extraído do livro: “O Universo Autoconsciente – Como a consciência cria o mundo material", do físico Amit Goswami.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Pobreza: uma invenção da civilização

“Os povos mais primitivos do mundo têm poucas posses, mas não são pobres. Pobreza não é uma pequena quantidade de bens, nem é apenas uma relação entre meios e fins. Acima de tudo, é uma relação entre pessoas. Pobreza é um status social. Assim como é uma invenção da civilização” –

Marshall Sahlins.

A mente e o cérebro

“Muito embora todos concordem em que a mente tem algo a ver com o cérebro, ainda não há consenso generalizado quanto à natureza exata dessa relação.”

Fritjof Capra.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A ciência do “OU NÃO”!

A espiritualidade na visão budista é a ciência do “ou não”, ou seja, nós estamos completamente presos, sem saída, sem solução... “OU NÃO”! Porque não há efetivamente uma rigidez no mundo onde aparentemente vivemos... essa é a razão pela qual a espiritualidade é fundamental. O mundo é espiritual!

Lama Samten (físico – budista).

O que é o Caminho?

Depois de percorrer uma longa distância, finalmente o discípulo encontra o mestre para inquirir-lhe sobre o “Caminho”:

Mestre: “O que é o Caminho?”, perguntou o discípulo.

“O Caminho tem uma qualidade do lótus, respondeu o mestre.

“Conte-nos sobre a qualidade do lótus”, disse o aluno.

“Assim como o lótus continua puro apesar da qualidade da água que o cerca, também a Busca Espiritual não se deixa contaminar por nossos erros”.

Ensinamento Zen-buddhista.

É preciso quebrar a casca

"[...] é preciso quebrar a casca (exterior) se quisermos extrair o que contém. Pois se você quer o cerne (interior), é preciso romper o invólucro. Assim, se você quer descobrir a nudez da natureza, é necessário destruir seus símbolos e quanto mais você penetrar "dentro", tanto mais próximo estará da essência: Quando chegar ao Uno, que reúne e concentra em si todas as coisas, aí você deve permanecer".

(Blackney, Meister Eckhart, op. cit., p. 148).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Descobrindo a natureza búddhica

O buddhismo Zen é baseado na idéia de que, já que todos os seres sencientes têm uma natureza búddhica, para atingir a iluminação é apenas necessário descobrir este buddha interior. Já que você já é um buddha, você está iluminado no momento em que entender sua verdadeira natureza. Digo que o Zen é mal entendido porque as pessoas muitas vezes acreditam que este "descobrimento" da natureza búddhica interior pode ser atingido sem trabalho. Este não é o caso. A prática Zen real é muito disciplinada e muitos anos de estudo devem necessariamente preceder a liberação "súbita" na verdade. (Hsing Yün, Only a Great Rain)

Alan Watts foi um dos poucos ocidentais que conseguiu compreender a sutileza da mensagem do Zen e acabou sendo um dos maiores divulgadores do Zen-Budismo. No seu Livro "O Espírito do Zen", ele escreve o seguinte:

"Assim como é impossível explicar a beleza de um pôr-do-sol a um homem ego de nascença, é impossível aos sábios encontrar palavras que transmitam sua sabedoria aos homens de menor compreensão. Pois a sabedoria dos sábios não está em seus ensinamentos: se assim fosse, qualquer um poderia se tornar um sábio simplesmente pela leitura do Bhagavad Gitá, dos Diálogos de Platão ou das escrituras budistas. Sendo assim, alguém poderá estudar esses livros durante toda a vida sem ficar mais sábio, pois buscar a iluminação em palavras e idéias é como esperar 'que a visão de um cardápio possa atingir e satisfazer o organismo de um homem esfomeado'. Entretanto, nada é mais fácil do que confundir a sabedoria do sábio com sua doutrina, pois na ausência de qualquer compreensão da verdade a descrição dessa compreensão feita por outrem é facilmente confundida com a própria verdade. Todavia, essa verdade não é real, assim como a placa que indica uma cidade não é a cidade."
Em um diálogo antigo, o mestre ensina para seu discípulo por que não devemos acreditar apenas nas palavras, pois elas são ilusórias. O Mestre ensina ao discípulo o valor que deve ser dado às palavras:

Um monge aproximou-se de seu mestre — que se encontrava em meditação no pátio do templo à luz da Lua — com uma grande dúvida:

"Mestre, aprendi que confiar nas palavras é ilusório; e diante das palavras, o verdadeiro sentido surge através do silêncio. Mas vejo que os sutras e as recitações são feitas de palavras; que o ensinamento é transmitido pela voz. Se o Dharma está além dos termos, porque os termos são usados para defini-lo?"
O velho sábio respondeu: "As palavras são como um dedo apontando para a Lua; cuida de saber olhar para a Lua, não se preocupe com o dedo que a aponta."
O monge replicou: "Mas eu não poderia olhar a Lua, sem precisar que algum dedo alheio a indique?"
"Poderia," confirmou o mestre, "e assim tu o farás, pois ninguém mais pode olhar a lua por ti. As palavras são como bolhas de sabão: frágeis e inconsistentes, desaparecem quando em contato prolongado com o ar. A Lua está e sempre esteve à vista. O Dharma é eterno e completamente revelado. As palavras não podem revelar o que já está revelado desde o Primeiro Princípio."

"Então," o monge perguntou, "por que os homens precisam que lhes seja revelado o que já é de seu conhecimento?"
"Porque," completou o sábio, "da mesma forma que ver a Lua todas as noites faz com que os homens se esqueçam dela pelo simples costume de aceitar sua existência como fato consumado, assim também os homens não confiam na verdade já revelada pelo simples fato dela se manifestar em todas as coisas, sem distinção. Desta forma, as palavras são um subterfúgio, um adorno para embelezar e atrair nossa atenção. E como qualquer adorno, pode ser valorizado mais do que é necessário."
O mestre ficou em silêncio durante muito tempo. Então, de súbito, simplesmente apontou para a lua.

domingo, 13 de abril de 2008

UNIVERSOS PARALELOS

A descoberta mais estarrecedora da física moderna: a existência “real” de Universos Paralelos, é o tema deste fantástico documentário realizado pela rede BBC. O vídeo está completo no Youtube, com legendas, e vale muito a pena ser assistido.

A realidade é muito mais estranha do que a Ciência poderia supor. O que antes era território místico, supersticioso, agora é objeto de estudo (e de assombro) de cientistas e estudiosos. Tudo começou quando pesquisadores observavam o comportamento de partículas subatômicas, como os elétrons. Descobriram que não havia modo de localizar um elétron: ele “desaparecia” para reaparecer novamente em outro ponto. Aonde ele ia, quando não estava “presente” (pelo menos na nossa realidade), confirmou o que tanto era temido até de suspeitar: a possibilidade dos universos paralelos.



Sensação mística

“No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que cientistas ultrapassados pensam. Tudo que sabemos do átomo está baseado em leis prováveis, apoiadas em estatísticas que a toda hora se modificam. Se não podemos determinar a matéria com exatidão, precisamos admitir a intervenção de uma causa maior”.

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado por um encantamento, este é um homem morto”.

“A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica. Minha religião consiste em humilde admiração ao Espírito Superior e ilimitado - que se revela nos menores detalhes, e no incompreensível Universo.”

Albert Einstein.

sábado, 12 de abril de 2008

A simbologia das Florestas!


Florestas fornecem não só proteção ao meio ambiente, mas também significantes opções de ganhos e sustentos globais para mais de um bilhão de pessoas dependentes das florestas. Árvores fornecem uma grande gama de produtos (madeira, frutas, medicamentos, bebidas, serragem) e serviços (sequestro de carbono, sombra, embelezamento, controle de erosão, fertilidade do solo). Sem árvores a vida humana seria insustentável.
Florestas também têm um importante papel cultural, espiritual e recreativo em muitas sociedades. Em alguns casos, elas são integrais para a definição e sobrevivência de indígenas e culturas tradicionais.
Florestas e árvores são simbolicamente importantes na maioria das religiões do mundo. Árvores simbolizam continuidade histórica, elas unem terra e céus e, em várias tradições, são moradia para bons e maus espíritos e para a alma dos ancestrais.

Florestas desempenham também um importante papel oferecendo oportunidades de recreação e conforto espiritual nas sociedades modernas. Elas são poderosos símbolos universais, uma expressão física de vida, crescimento e vigor à população urbana, rural e de florestas. Produtos medicinais feitos de árvores ajudam na cura de doenças e aumentam a fertilidade. Árvores ocupam posição de destaque em discussões de comunidades e casamentos. Elas são plantadas no nascimento de crianças e em enterros.

Fonte: “VAMOS ESFRIAR O MUNDO – PLANTE UMA ÁRVORE”!

"A Vida No Paraíso"

Todos temos o direito de Sermos Quem Quisermos Ser!

Letra da canção:

"Tudo o que perdi / Tudo o que ganhei / Ainda assim fui eu que escolhi
Minha crença estava além das palavras / Me mostraram um pouco / Do Céu que nunca vi

Quero sentir que estou viva / Todos os dias da minha existência
Vou viver como desejo

Quero sentir que estou viva / Sabendo que fui boa
Nunca esqueci Quem Eu Sou / Só deixei adormecido
Talvez nunca tenha tido a chance / De querer estar viva

Só o que quero é ser feliz / Sendo eu mesma
Ser forte e livre / Para ver o dia surgir das trevas

Estou aqui / E a minha vida pertence somente a mim
E o Céu que pensei estar ali / Vou descobrir aqui em algum lugar

Quero sentir
Que vivi a minha
Vida!"

*extraído do filme suéco "A Vida No Paraíso" (2004)!


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Matadouro vira biblioteca no Recife


A Biblioteca Multicultural Nascedouro há oito anos vem mudando a rotina da populosa comunidade de Peixinhos, localizada na fronteira entre os municípios de Recife e Olinda. Seu nome peculiar é uma referência à antiga função do prédio que hoje hospeda a biblioteca: era um matadouro industrial.

- Quisemos ressignificar aquele espaço. Simbolizava a violência, a forma como muitas pessoas enxergam o bairro de Peixinhos. A partir da cultura, o bairro pode “nascer de novo” – afirma Gabriel Santana, coordenador da biblioteca.

Leia mais aqui: Da Rua!

Para seguir o caminho espiritual

[...] Para seguir o caminho espiritual, devemos em primeiro lugar superar o excitamento inicial, e isso é algo indispensável. Pois, a menos que sejamos capazes de superar essa excitação, não seremos capazes de aprender, porque qualquer forma de exci­tamento emocional tem efeito ofuscante. Deixamos de ver a vida como ela é porque temos a tendência de arquitetar a nossa própria versão sobre ela. Conseqüentemente, não deve­mos jamais nos comprometer com qualquer estrutura po­lítica ou religiosa, ou a ela nos adaptarmos, sem antes des­cobrir a verdadeira essência do que estamos procurando. O fato de nos rotularmos, de vivermos um tipo de vida ascético ou de mudarmos os nossos hábitos não ocasiona qualquer transformação real.

Extraído do livro: Meditação na Ação, de Chogyam Trungpa.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dalai Lama diz apoiar os Jogos e critica violência

Ele fez a declaração dois dias depois de ser chamado de 'mentiroso' pelo governo chinês.

O Dalai Lama, líder espiritual tibetano no exílio, disse nesta quinta-feira (10) que apóia os Jogos Olímpicos de Pequim, que começam dia 8 de agosto, e se opõe aos protestos violentos que atrapalharam o revezamento da tocha olímpica em várias partes do mundo.

"O povo chinês realmente merece sediar a Olimpíada", disse ele a jornalistas no Japão. "(Apesar) dos recentes eventos infelizes no Tibete, minha posição não muda."

A afirmação vem dois dias depois de o governo chinês chamar Dalai Lama de mentiroso. "O que importa não é o que diz, mas o que faz. E o mais recente foi instigar e orquestrar os graves atos criminosos em Lhasa", afirmou na terça-feira (8) a porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Jiang Yu.

Mas o uso da violência pela China é uma forma antiquada de suprimir as tensões no Tibete, disse o Dalai durante uma rápida parada em seu caminho para os Estados Unidos, onde fará uma viagem de duas semanas que ele afirma que não terá caráter político.

O Dalai Lama disse aos jornalistas que enviou uma mensagem aos tibetanos em San Francisco, nos Estados Unidos, por onde o revezamento da tocha passou na quarta-feira (9).

"Enviei uma mensagem aos tibetanos na região de San Francisco, por favor não façam nenhuma ação violenta", disse, antes de acrescentar: "Ninguém tem o direito de dizer 'cale-se'
."

Assista o vídeo no portal G1.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Richard Gere lidera protestos contra a China nos EUA








Ator reúne mais de mil pessoas para comício em San Francisco

Assim como em Istambul, Paris e Londres, a chama olímpica foi recebida sob protestos em San Francisco na última terça-feira. A única diferença é que nos Estados Unidos as manifestações foram lideradas por personalidades como o ator Richard Gere.

O ator comandou um comício na noite de terça-feira, ao lado do bispo sul-africano Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz. Mais de mil pessoas compareceram ao protesto na Praça das Nações Unidas, no centro de San Francisco.

Diretor da "Campanha Internacional pelo Tibete", Richard Gere disse que a própria China tornou o revezamento da tocha um evento político ao reagir com violência aos protestos feitos no Tibete, no mês passado. Mais de 100 pessoas teriam morrido, segundo os tibetanos.

Fonte: DC

Terça-feira, 08/04/2008

A chama olímpica não escapou de protestos pela libertação do Tibete em sua passagem por São Francisco, nos Estados Unidos. A China estuda criar áreas específicas para manifestações durante os jogos.

Assista as matérias no JN e no Bom Dia Brasil.

Compaixão

A pergunta que se deve fazer ao sentir a compaixão nascendo dentro do peito é: “De que forma posso ajudar agora?” E a resposta depende tanto de sentimento quanto de raciocínio. “Ter compaixão significa aliar amor e sabedoria”, disse o mestre Geshe Lhakdor, um especialista em filosofia budista que esteve no Brasil. Com palavras tão simples, ele dá a chave de ouro de como se pode exercitar a compaixão. Porque é preciso sentimento, sim, mas também um certo domínio da situação e inteligência. De outra maneira, ficaríamos só chorando ao lado de quem está sofrendo. Bombeiros e salva-vidas não salvariam pessoas, enfermeiras não conseguiriam cuidar direito de seus pacientes, acompanhantes de pessoas doentes entrariam na mais profunda depressão. “Para ajudar o outro, compartilhar sua dor, é preciso estar inteiro, íntegro, e não caindo aos pedaços, emocionalmente falando”, diz a psicóloga Ana Maria Silva, que dá suporte aos contadores de histórias da Associação Viva e Deixe Viver.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Consideramos tudo muito sólido

[...] O designer Eduardo Seminari está descobrindo aos poucos. Ele ganhou muito dinheiro criando sites na internet. Mas não era feliz, mesmo achando que tinha tudo de que precisava.

"Você começa a perceber que depende muito das coisas externas – pessoas, objetos. Então, começa a perceber que está depositando toda sua felicidade no mundo externo", constata Eduardo. E vivendo com muito menos, tem conseguido muito mais. "Tudo era muito passageiro. Era uma felicidade que não era permanente, como se a gente estivesse numa montanha-russa de emoções", conta.

"Nessas tragédias do nosso mundo, você encontra alguém que diz que a esposa foi embora. Ele está muito mal, chorando. Três meses depois você o encontra sorrindo. A esposa voltou? Não. É que agora ele encontrou outra pessoa maravilhosa. Então, este é o fato. Nós consideramos tudo muito sólido, mas a própria vida arromba essas prisões. Porque essas prisões não são verdadeiras. O que é verdadeiro? É o fato de que nós somos seres livres", conclui o mestre budista.

Lama Padma Santem. (físico – budista).

Leia mais aqui: Budismo e física quântica.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

TOCHA OLÍMPICA: COI ADVERTE A CHINA


Comitê pediu "uma solução rápida e pacífica no Tibete"

Consternado com os protestos em Londres e Paris durante o revezamento da Tocha Olímpica, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou nesta segunda-feira em Pequim que está "muito preocupado" com a situação do Tibete, na sua primeira audiência pública na China, quatro antes do início dos Jogos de 2008.

"
Não se pode permanecer insensível diante do que está ocorrendo na China, os Comitês europeus esperam que o COI se pronuncie" — expressou por sua o titular do Comitê Olímpico Italiano (CONI), Gianni Petrucci.

Leia mais no G1 e no DC

SOBRE TEMPO E JABUTICABAS

Contei meus anos e descobri

que terei menos tempo para viver daqui
para frente do que já vivi até agora.

Sinto-me como aquele menino que
ganhou uma bacia de jabuticabas.

As primeiras, ele chupou displicente,
mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem
eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Não quero perder tempo com futilidades.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências

que estabelecem prazos fixos

para reverter a miséria do mundo.

Não quero que me convidem para eventos de
um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis

para discutir estatutos, normas,
procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar

melindres de pessoas, que apesar
da idade cronológica, são imaturas.

Não quero ver os ponteiros do relógio

avançando em reuniões de
"confrontação", onde "tiramos fatos a limpo".
Detesto fazer acareação de

desafetos que brigaram pelo majestoso

cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou:

"as pessoas não
debatem conteúdos, apenas os rótulos".
Meu tempo tornou-se escasso

para debater rótulos, quero a essência,
minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia,

quero viver ao lado de gente humana,
muito humana;

que sabe rir de seus tropeços,

não se encanta com triunfos,

não se considera eleita antes da hora,

não foge de sua mortalidade e

defende a dignidade dos marginalizados.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,

desfrutar desse amor
absolutamente sem fraudes,

nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.

(autoria desconhecida)

domingo, 6 de abril de 2008

CARTA DO CHEFE SEATTLE (1787-1866)


Carta do chefe Seatle, da tribo dos Duwamish, ao "grande pai branco" (o presidente americano Franklin Pierce) em resposta à sua proposta de comprar as terras indígenas dessa tribo com a promessa de formação de uma reserva, fato acontecido em 1854. Veja abaixo: Como se pode vender ou comprar o céu, o calor da terra? Não concebemos esta idéia. Se não possuímos o frescor do ar e a limpidez brilhante da água, como é possível comprá-los? Cada um dos pontos desta terra é sagrado par ao meu povo. Cada aresta brilhante de um pinheiro, toda a praia arenosa, cada névoa nos bosques ao escurecer, cada clareira e inseto a zumbir são santificados na memória e experiência de meu povo. O córrego que procura seu caminho entre as árvores carrega consigo as memórias do homem vermelho. Os mortos do homem branco esquecem a região de seu nascimento quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos nunca esquecem esta bela terra, pois ela é mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores que exalam perfumes são nossas irmãs; os cervos, os cavalos, a grande águia, eis nossos irmãos. Os topos rochosos, os sulcos nos vales, o calor do corpo do cavalo, o homem - todos pertencem à mesma família. Portanto, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, pede demasiado. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Mas isso não será fácil. Pois essa terra é sagrada para nós. Esta água límpida correndo sinuosamente pelos regatos e rios não é simplesmente água, mas, sangue de nossos antepassados. Se vendermos a terra ao homem branco, ele deve lembrar-se que ela é sagrada. Deverá ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo fantasmagórico na água pura do lago fala dos acontecimentos e memórias da vida de meu povo. O murmurar da água é a voz de meu pai. Os rios são nossos irmãos, mitigam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra ao homem branco este deve lembrar-se de ensinar aos seus filhos que os rios são nossos irmãos, como seus. E o homem branco deverá proporcionar aos rios a bondade que estenderia a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nosso modo de ser. Uma porção de terra para ele, representa o mesmo que a próxima, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo que necessita. A terra não é sua irmã, mas, sua inimiga e quando ele a conquista prossegue a caminhar. Deixa a sepultura de seus pais após si, e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não pensa duas vezes. A sepultura de sues e os direitos adquiridos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou colares coloridos. Seu apetite terminará por devorar a terra, deixando somente um deserto. Eu não sei. Nossos costumes são diferentes dos vossos. A visão de vossas cidades é dolorosa para os olhos do homem vermelho. Mas talvez seja pelo fato de que o homem vermelho é um selvagem e não compreenda. Não há um canto silencioso nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera, ou o harmonioso bater de asas de um inseto. Mas talvez seja pelo fato de eu ser um selvagem e não compreender. O ruído somente parece um insulto aos ouvidos. E o que resta da vida se um homem não puder ouvir o grito solitário do pássaro ou o debate de sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento correndo sobre a face do lago e o aroma do próprio vento, limpo por uma chuva de meio-dia ou perfumado pelos pinheiros. O Ar é precioso para o homem vermelho, pois todas a s coisas compartilham do mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham do mesmo sopro. Parece que o homem branco não presta atenção ao ar que respira. Como um homem em agonia há vários dias,é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar-se que o ar nos é precioso, que o ar impregna com seu espírito todo ser vivente que apóia. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar, também recebe seu último expirar. E se vendermos nossa terra ao homem branco ele deve mantê-la intacta e sagrada, como um local onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento, açucarado pelas flores dos prados. Portanto, iremos meditar sobre vossa oferta de comprar as nossas terras. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.

Vi um milhar de búfalos apodrecerem na planície abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem em movimento. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo que sacrificamos somente para que possamos permanecer vivos. O que o homem é sem animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão do espírito. Pois o que quer que seja que ocorra com os animais, breve acontece com o homem. Há uma grande ligação em tudo. O homem branco deve ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a vossos filhos que a terra foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as vossas crianças quilo que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo aquilo que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos. Isto sabemos, que a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra, recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. O que quer que faça ao tecido, faz a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos todos irmãos, afinal. Veremos. Uma coisa sabemos, que o homem branco poderá vir descobrir um dia - nosso Deus é o mesmo Deus. O homem branco poderá pensar que possui, como deseja possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra Lhe é preciosa. Ofender a terra é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminai vossas camas e uma noite sereis sufocados pelos próprios dejetos. Mas quando de vossa desaparição vós brilhareis intensamente iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por alguma razão especial vos deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Tal destino é um mistério para nós, pois não compreendemos quando todos os búfalos são exterminados, os cavalos bravios são todos domados, os recantos secretos da floresta impregnados pelo cheiro de muitos homens e a vista dos fecundos morros obstruídos por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência.

(...). Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto."

Extraído de The Irish Press.

sábado, 5 de abril de 2008

A vida é uma ponte...

Vê que a vida é uma grande ponte, não constrói nela tua casa... atravessa somente!!!

Pensamento budista!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Os últimos riquixás









Para modernizar sua imagem, Kolkata, a antiga Calcutá, está banindo um importante símbolo do passado colonial da Índia.

É simples a estratégia de quem guia na cidade indiana de Kolkata, seja em carro particular, seja em táxi, ônibus ou nas motonetas e bicicletas que rebocam charretes de aluguel: basta seguir em frente tascando a mão na buzina. Não há placas de "pare" dignas de nota. Para um visitante, as placas que dizem, em letras garrafais, OBEDEÇA ÀS LEIS DO TRÂNSITO têm certo ar de humor negro.

Durante uma recente estada em Kolkata, o método que eu vislumbrei para atravessar as vias de trânsito intenso consistia em aguardar até conseguir me juntar a um grupo de pedestres grande o suficiente para desencorajar um atropelamento por parte de algum táxi. Nas ruelas laterais conhecidas como travessas, uma buzinação estridente é sinal de que um táxi ou mesmo uma caminhonete está em vias de dobrar a esquina e vir desabalado por um espaço inadequado a qualquer coisa mais larga que uma bicicleta.

Algumas vezes, em meio ao buzinaço, eu ouvia um sininho atrás de mim. Um ocidental acostumado a assistir a uma enxurrada de comerciais natalinos talvez voltasse a cabeça esperando topar com um par de renas puxando trenó. Mas o que se via, de fato, era um riquixá. Em vez de ser levado por um cavalo, era um homem que o fazia em geral, raquítico, encardido e descalço, parecendo pouco apto à tarefa. Enganchado em seu dedo, um sino soava continuamente, com toda certeza o som mais benigno a emanar de qualquer veículo em Kolkata.

Entre as grandes cidades do mundo, Kolkata, capital de Bengala Ocidental e lar de cerca de 15 milhões de habitantes, é mencionada como a única que ainda dispõe de grande frota de riquixás de tração humana.

Leia mais aqui: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL.

"Progresso"

"A palavra "Progresso" não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes."


Albert Einstein.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Quando o homem aprender a respeitar...

“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.”

Albert Schwweitzer (Nobel da Paz - 1952).

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Voltando pra casa...

"Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente. (...)

(...) Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

Leonardo Boff - Casamento entre o céu e a terra. Salamandra, Rio de Janeiro, 2001.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Conselhos de Gurdjieff Anti-estresse

  1. Faça pausa de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
  2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
  3. Planeje o seu dia, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
  4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
  5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual, por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
  6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
  7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
  8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
  9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
  10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
  11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
  12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso e trava o movimento da busca.
  13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
  14. Saiba a hora certa de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
  15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
  16. Competir no fazer, no trabalho, na vida a dois é ótimo....para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
  17. A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza, mas com doçura.
  18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
  19. Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
  20. Entenda, de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você será aquilo que você conseguir fazer de você.

Gurdjieff G. I.