terça-feira, 29 de março de 2011

Quem é você?



"Eu não tenho a menor ideia!" [resposta de Bodhidharma ( - 528 DC) ao imperador Wu].

Quem foi Bodhidharma!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Como um monge e a meditação podem ajudar os médicos


No Brasil, o monge budista da escola theravada, Bhante Yogavacara Rahula, defende a ideia de que a meditação pode ajudar a tratar doenças.
Os médicos brasileiros concordam. O monge budista está no Brasil para participar
de retiros espirituais e ensinar técnicas da meditação.

Nesta semana, o respeitado Hospital das Clínicas de São Paulo – uma das maiores instituições de saúde do país, referência em pesquisa médica – abriu suas portas para uma visita inusitada e inédita: um monge budista, Bhante Yogavacara Rahula. A convite do ortopedista Rafael Ortiz, professor do Faculdade de Medicina da USP, o americano fez uma palestra a médicos e demais interessados nos benefícios da meditação à saúde, especialmente em casos de depressão, pressão alta, câncer e doenças psicossomáticas. Ex-combatente da Guerra do Vietnã, monge Bhante descobriu na Ásia, após desligar-se das forças armadas americanas, o budismo, que o levou a renunciar à vida laica e ordenar-se monge, em 1975. Ali, começaria a aprender as lições que quer ensinar aos médicos.

"Acredito que a meditação é mais uma forma de prevenção do que de cura", diz Bhante. Da meditação, prática essencial dos ensinamentos budistas, tirou o que prega serem as lições efetivas de cuidados com a saúde e prevenção de doenças. Surpreso, constata que é o Ocidente, reino da razão e da ciência, o território em que mais cresce o interesse pela meditação aplicada à saúde. "Nessa porção do mundo, as pessoas têm o costume de tratar seus problemas a partir dos sintomas. É como olhar de fora para dentro", diz. "Ao contrário disso, deveríamos nos esforçar para sintonizar mente e corpo, para perceber os sinais que o organismo nos envia. Isso se faz por meio da meditação."


Leia a matéria completa no portal veja.com.

domingo, 20 de março de 2011

Deixe acontecer


Simplesmente espere e deixe as coisas acontecerem – não de acordo com você, mas de acordo com a própria existência. A existência não tem que estar de acordo com você; você é que tem que estar em sintonia com a existência, de acordo com ela. Esta é a única diferença entre o meditador e o não-meditador. O não-meditador quer que a existência esteja sempre de acordo com as suas idéias e naturalmente ele cai em estados miseráveis, porque a existência é grande demais; ela não consegue seguir as suas idéias, as suas preces, as suas expectativas, as suas exigências.


Taisen Deshimaru.

terça-feira, 15 de março de 2011

Mestre Zen Thay escreve aos Japoneses


Caros amigos, no Japão,

Ao contemplar o grande número de pessoas que morreram nesta tragédia, podemos sentir muito fortemente que nós mesmos, de alguma forma, também morremos.

A dor de uma parte da humanidade é a dor de toda a humanidade. E a espécie humana eo planeta Terra formam um só corpo. O que acontece com uma parte do corpo acontece com o corpo todo.

Um evento como esse nos lembra a natureza impermanente das nossas vidas. Ela nos ajuda a lembrar que o mais importante é amar uns aos outros, para estar lá um para o outro, e para valorizar cada momento, temos que estar vivos. Este é o melhor que podemos fazer por aqueles que morreram: podemos viver de tal forma que eles continuam, muito bem, em nós.

Aqui na França e nos centros de nossa prática em todo o mundo, nossos irmãos e irmãs continuarão a cantar para vocês, envio-lhes a energia de cura, paz e proteção. Nossas orações estão com você.

Thich Nhat Hanh

Postado em www.pazacadapasso.org

domingo, 13 de março de 2011

“Olhe para aquele cipreste”


Quando a realidade é percebida em sua natureza de perfeição última, o praticante atinge o grau de sabedoria conhecido como mente não discriminativa: uma maravilhosa comunhão na qual não mais existe distinção entre sujeito e objeto.

Quang, isto não é um estágio tão distante e inatingível. Qualquer alguém que persista em praticar tem a chance de, ao menos, provar o seu sabor. Em minha escrivaninha, tenho uma pilha de papeis requisitando a adoção para crianças órfãs. Traduzo alguns deles por dia. Antes de começar a traduzir uma pilha, olho dentro dos olhos da criança na foto, observando atentamente sua feição e expressão. E sinto uma profunda ligação entre mim e cada criança, que me permite entrar em especial comunhão com elas. Ocorre-me agora, enquanto lhe escrevo que a comunhão que experimento ao traduzir uma simples linha desses pedidos é uma espécie de mente não discriminativa. Eu não mais vejo o “eu” que traduz os pedidos para as crianças, não mais vejo a criança que recebe amor e ajuda. A criança e eu somos um só: não há um que se compadece e outro que pede ajuda. Não há tarefa, não há trabalho social a ser feito, não há compaixão. Quang, se esses momentos não são de mente não discriminativa, o que hão de ser então?

Quando a realidade é experimentada em sua natureza de perfeição última, a amendoeira em seu jardim revelará sua natureza, em perfeita totalidade. Amendoeira é ela própria Verdade, Natureza de Buda, Realidade, seu próprio ser. De todas as pessoas que passaram por seu jardim, quantas realmente “viram” a amendoeira? Um artista, por ter o coração mais sensível e aberto, é capaz de ver a árvore de uma forma mais profunda que os outros: já existe uma certa comunhão natural entre ele e a árvore. O que conta é seu coração. Se seu coração não está nublado pelas falsas visões, você será capaz de entrar em comunhão com a árvore; a amendoeira estará pronta a revelar-se em sua totalidade. Ver a árvore é ver o Caminho. Quando pediram a um mestre zen que explicasse a maravilha da Realidade, ele apontou para fora dizendo: “Olhe para aquele cipreste”. Entende o que ele dizer Quang? Eu acho que sim.

PARA VIVER EM PAZ – Thich Nhat Hanh

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Paraíso está Aqui e Agora



...só depende da mente que observa!

Gasshô _/|\_

quinta-feira, 3 de março de 2011

Meditação não é isolamento



A prática da meditação e o agir responsável no mundo, com todos os seres.