sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A outra margem


[...] Jamais saberemos se somos capazes de alcançar a outra margem de um rio muito turbulento, sem molhar nossas roupas, nosso corpo e nosso barco em suas águas. Somente as grandes tempestades fazem os grandes navegadores e, sem dúvida, são os percalços, não as amenidades do caminho, que moldam e aquilatam a cepa de um discípulo, toda grande obra depende de grandes atos, e as vicissitudes são, na verdade, a matéria-prima de transformação que almejamos ver concretizar-se. Portanto, devemos sempre nos espelhar na profunda sabedoria do Lótus, que é capaz de transformar o lodo mais escuro numa flor alva e magnífica.

Vivendo o Darma, Vivendo o Buda
- Monja Zen A. Zuiten - Ed. Bodigaya

2 comentários:

GibranRowingNews disse...

Voltando à ativa, dei uma passada e logo me confronto com mais uma bela passagem. Que nos faz pensar, refletir e até redimensionar a nossa forma de encarar os obstáculos.

Namastê

Esteja Aqui e Agora... disse...

Não és o corpo, não és os sentimentos e não és os pensamentos.
És a consciência silenciosa que observa tudo isso...

"Que todos os seres sencientes possam se beneficiar"! _/|\_...