domingo, 3 de outubro de 2010

Encontrando a si mesma



Sinopse
Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna sonha em ter – um marido, uma casa, uma carreira bem-sucedida – ainda sim, como muitas outras pessoas, ela está perdida, infeliz, confusa e em busca do que ela realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Gilbert sai da ‘zona de conforto’, arriscando tudo para mudar sua vida, embarcando em uma jornada ao redor do mundo que se transforma em uma busca por si mesma. Em suas viagens, ela descobre o verdadeiro prazer da gastronomia na Itália; o poder da meditação na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali. Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar prova que existe mais de uma maneira de ver a vida e de viajar pelo mundo.

Comer, Rezar, Amar. Um título realmente apelativo para atrair grande a massa de leitores pelo mundo, já malucos pelo livro de mesmo nome.

No entanto, acredito que um título mais interessante seria Amar, Meditar, Comer, já que após assistir o filme temos a constatação óbvia de que a atriz principal mais pratica meditação sentada em lótus completo do que reza, mesmo que a maioria acredite se tratar da mesma coisa.

É claro que eu não li o livro e é claro que não vou ler. Lógico, você aí já está me criticando por isso. Mas bolas, será que não está na hora de parar com essa onda de best-sellers que parecem novelão da Globo e dar foco pra algo novo?

Veja bem, eu não estou criticando o livro Comer, Rezar, Amar, estou criticando esses “mais vendidos do momento”, essas auto-ajudas, essas coisas que abarrotam as estantes das livrarias e que todo mundo compra por impulso, por causa do título e da capa.

Dêem uma olhada nisso:

Liz é uma escritora que resolve tomar conta da sua vida e fazer um montão de coisas que gosta (viajar, conhecer, sentir e aprender) mesmo tendo de desistir de um casamento com um homem que a amava. Logo de cara, no primeiro capítulo, ela está ajoelhada, no chão do banheiro, no meio da madrugada e aos prantos pedindo uma luz, pois seu desespero é tanto que ela não consegue ver uma saída. É nesse momento que ela começa a rezar, espontaneamente, e o livro começa.

Isso não lembra uma novela? Um filme? É claro que lembra. É um clichê puro.

Mas o maior mérito do longa (e que longa, 2 horas e meia) é não ser direcionado apenas para as mulheres, ou melhor, para esse tipo de mulher que, após conseguir a independência, voltou-se para a casa e, mesmo assim, não consegue encontrar a felicidade. Ele mostra que esse comportamento, essa busca quase insana por algo exterior – trabalho, casamento, filhos, etc. – é inócua. “Comer, rezar, amar” é um filme amplo, leve, que vai fazer a alegria delas e, até mesmo, deles. Acredite.

4 comentários:

Margek disse...

há um ano atras, ganhei este livro de presente, e só agora cheguei a lê-lo e me apaixonei.
Fiquei radiante qdo soube q foi filmado, o q me deixou com água na boca.
O livro é excelente!

Anônimo disse...

Adorei o livro...quando o ganhei há um ano atras, nem imaginava q seria filmado.

Mônica Alvarenga disse...

Acabo de encontrar seu blog. Fiz um post e dei o crédito ao seu. Gostei mto dele. Segue o link: http://realvalor.blogspot.com/2010/10/o-silencio-dos-indios.html
Abs,

Mônica Alvarenga disse...

Minha experiência com o filme foi muito pessoal, mas mto bacan. saí feliz. Escrevi sobre aqui: http://realvalor.blogspot.com/2010/10/mae-voce-vai-pro-cinema-sozinha-que.html
Espero q goste!
Abs.