sábado, 13 de setembro de 2008

Você tem certeza?



[...] Era um momento no qual eu estava completamente apaixonada pela prática e finalmente tinha começado as minhas prostrações. O Rinpoche estava acessível e simpático, eu me sentia muito agradecida e estava achando aquilo tudo o máximo.

Em uma conversa com ele, ao agradecer a oportunidade de estar ali, eu disse: “Rinpoche, quero agradecer por finalmente ter encontrado o meu caminho. Agora tenho certeza que, mesmo que eu morra, sempre irei reencontrar o Darma nas próximas vidas.”

E ele respondeu: “Que bom que você sabe disso, pois eu mesmo não tenho essa certeza.” E deu risada….

Foi uma paulada. Ali, pela primeira vez, eu percebi, como um soco, a imensidão do meu orgulho.

[Contada por Irínia Taborda]

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