quinta-feira, 26 de março de 2009

O Substituto


Certo dia, num mosteiro Zen Budista, o mestre convocou todos os discípulos. Era preciso escolher um substituto para o guardião, que havia morrido. O mestre, com muita tranqüilidade, falou:

- Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar.

Então o mestre colocou uma mesinha no centro da sala e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza para enfeitá-lo.

- Aí está o problema, disse o mestre.

Todos ficaram olhando a cena: um vaso belíssimo, uma flor maravilhosa... O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? De repente, um dos discípulos sacou a espada, olhou o mestre e os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e zapt! Destruiu tudo num só golpe! Tão logo o discípulo voltou ao seu lugar, o mestre falou:

- Você será o novo guardião do mosteiro.

Não importa qual o problema, nem a maneira que ele se apresente. Se for um problema precisa ser resolvido. Mesmo que se trate de um homem ou uma mulher maravilhosa, um grande amor que acabou ou um sentimento doloroso.

Um comentário:

VIDA disse...

O Mestre

Evidenciou a ilusão sobre a realidade, dos quais ambos não podem coexistir, e compete a cada um escolher qual usufruir.
Todo o Problema, que se apresente, por mais cativante, belo, ou maravilhoso, deve ser eliminado, a sua eliminação, está representada por uma metáfora, que simboliza a aceitação e libertação do mesmo. Pois todo o problema tem na sua origem o "Ap-ego"

Grato pela partilha

Paz