segunda-feira, 9 de junho de 2008

A insignificância da condição humana é a maior ofensa à nossa vaidade



A insignificância da condição humana é a maior ofensa à nossa vaidade.
O homem pode, com o objetivo de fazer uma avaliação sobre si e sua condição, proceder de duas maneiras. A primeira consiste em tentar entender sua posição perante tudo que é capaz de observar, ou seja, em relação ao Universo como um todo. Qualquer pessoa que estiver sozinha, por momentos, numa praia em noite estrelada terá que concluir pela absoluta insignificância da condição humana; isto ao se tomar como referencial a magnitude da insignificância é, ao mesmo tempo, terrível e agradável, apaziguante. É evidente também que, quanto a este referencial, somos todos iguais e, mais que isso, quase zero.
A outra forma de avaliarmos a nós mesmos é segundo um padrão de referência relativo, ou seja, por comparção com os outros seres humanos. Neste caso, a situação se inverte radicalmente. Para muitas pessoas somos absolutamente significantes, e até mesmo muito importantes..."

Para mim, o ser humano, inconscientemente, se ofende no referencial macro do Universo e acaba se apegando, conscientemente, ao referencial "micro", o próprio ser humano. Aceitar, de maneira consciente, a insignificância da condição humana perante o Universo é praticar o desapego e mais, abolir com o "maldoso" EGO.

Realmente o vídeo diz tudo o que somos perante o Universo, NADA.

(Contribuição pertinente do físico Otávio Bocheco)

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