sábado, 19 de abril de 2008

Os ânimos esquentam

[...]"Se alguém me insulta, não pego essa bola para mim porque a raiva é da pessoa. Mas procuro entender suas razões e agir com equilíbrio", explica. À luz do zen, cada um deve atuar como filtro. Por exemplo: se receber uma carga pesada de irritação ou raiva, em vez de retribuir na mesma moeda é melhor transformar a energia em harmonia. "Observo como a situação me parece difícil, fico atento à respiração e me acalmo em vez de engrossar o circuito de violência e agressividade. Aí avalio se vou res-ponder e de que maneira", observa Monja Coen. Isso não significa que o zen pregue a passividade.

"Às vezes, é preciso ser firme e enérgico. Nessas situações, a saída é dizer o que pensa, mas sem perder a calma", avalia ela. "Quando sentamos para meditar, oscilamos suavemente o corpo de um lado para outro até encontrarmos o eixo. Na vida é a mesma coisa. Algumas situações nos balançam, a gente oscila e volta para o centro. Mas para isso o segredo é ser flexível como o bambu ou como a água, que assume a forma do vaso que o contém."

Extraído da matéria da revista Bons Fluídos:
"Os ânimos esquentam - o que fala o mestre zen?

Nenhum comentário: